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Túnel do Tempo " Cobras e Lagartos"

Omar Pasquim é um empresário bem-sucedido que subiu na vida apenas com o esforço de seu trabalho. De uma pessoa pobre e de origem humilde ele se tornou o dono da Luxus, uma boutique de luxo que vende de tudo. Porém, seu destino já está traçado: ele sofre de uma doença grave e tem poucos meses de vida. Como nunca se casou, sua herança terá que ser dividida entre seus parentes, sua irmã, Milu, e seus sobrinhos Leona, Tomás e Bel. Omar, no entanto, sabe que todos eles não passam de cobras e só estão interessados em sua fortuna. A única exceção é a doce Bel, que nem quer saber do dinheiro do tio. Para avaliar quem é cada um que está a sua volta, Omar resolve se disfarçar de faxineiro e passa a observar o comportamento de seus parentes e também de seus funcionários e amigos. Na pele do faxineiro Pereira o milionário acaba conhecendo o motoboy Duda, um rapaz íntegro e honesto, que se apaixona perdidamente por Bel. A moça retribui o sentimento, mas é noiva do vilão Estevão, que só está interessado na fortuna de Omar e na verdade é amante de Leona, a prima de Bel. Juntos os dois farão de tudo para iludir a garota e o milionário para ficar com o dinheiro, mas terão que enfrentar outras cobras que também estão na jogada.


Exibida entre 24 de abril e 18 de novembro de 2006 em 179 capítulos.

Com o sucesso de Da Cor do Pecado, a Globo encomendou ao autor João Emanuel Carneiro, uma trama ao estilo de sua novela anterior. Cobras & Lagartos estreou com a incubência de recuperar a audiência do horário, perdida com o baixo desempenho de Bang Bang. O fato fez com que o autor João Emanuel Carneiro passasse a integrar o seleto time de autores que escrevem para o horário das 8, com a estréia de A Favorita, em 2008.

A atuação marcante de Lázaro Ramos, como Foguinho, lhe rendeu a indicação no Emmy 2007 de Melhor Ator. Porém ele perdeu a estatueta para Jim Broadbent, de The Street.[4] O International Emmy Awards, ou simplesmente Emmy, é o equivalente ao Oscar da televisão internacional.

Destaque para Taís Araújo e Lázaro Ramos. Os dois personagens, Ellen e Foguinho respectivamente, de verdadeiros anti-heróis, tornaram-se protagonistas, caindo no gosto do público e ofuscando personagens como Duda e Bel (o par romântico principal da novela) e Estevão e Leona (o casal de vilões antagonistas). Outra grande cartada do autor que ajudou a alavancar a audiência da trama, foi a presença de Marília Pêra, que se sobressaiu ao interpretar a hilariante e irreverente perua falída Milú.

Duas cidades cenográficas foram construídas para a novela no Projac: uma delas é inspirada no Saara, região de comércio popular no Rio de Janeiro. Nesta cidade, encontram-se desde lojas de brinquedos a camelódromos. Na segunda cidade, foi erguido o prédio onde está instalada a Luxus: com um pé direto de 15 metros e três andares, a contrução seguiu o estilo greco-romano. A parte interna, que reproduz a sessão de vendas, foi toda montada em estúdio.

Os atores participaram de um workshop para entrarem no mundo das vendas. Durante o evento, todos puderam conhecer melhor o universo da trama e entender os conceitos que estão por trás dos figurinos, cenários, produção de arte e personagens.

Destaque para Carolina Dieckmann vivendo a sua primeira vilã, Leona, atriz que foi aclamada pela crítica na sua brilhante interpretação da personagem ganhando inclusive diversos prêmios no Brasil e no exterior e vivendo o auge de sua carreira até então. E não foi apenas a atuação da atriz que consquitou o público, o manequim da personagem caiu no gosto popular, o qual era composto de muito branco e muitas botas.

O tema que precedia e sucedia os intervalos comerciais - do "estamos apresentando" e "voltamos a apresentar" - era o mesmo usado na novela Um Anjo Caiu do Céu, em 2001. A canção Erva Venenosa, de Rita Lee.Mas a partir do quarto capítulo, foi substituído por Alô Alô Marciano, também de Rita Lee, na gravação de Elis Regina.

Assim como sua atecessora Bang Bang (2005), Cobras & Lagartos também foi reclassificada para maiores de 12 anos logo após o seu término. Antes a novela já havia sido alvo do Ministério da Justiça por conta de cenas de violência e sexo consideradas impróprias para o horário das 19h. O Ministério Público inclusive entrou com uma ação judicial contra a Rede Globo no dia do penúltimo capítulo da novela, em 16 de novembro de 2006.

Destaque para o jovem casal formado por Letícia (Cléo Pires) e Luciano (Carmo Dalla Vecchia), que mostraram ótima química em cena.
A duas semanas do término do folhetim, no capítulo 166, no ar em 2 de novembro de 2006, uma quinta-feira, um mistério foi inserido na trama. A morte do vilão Estevão (Henri Castelli), morto com uma tesourada. A suburbana Madá, personagem de Nanda Costa, era sua assassina. O mistério foi revelado no último capítulo. Esta foi a 3ª vez que um personagem de Henri Castelli seria assassinado, em uma novela. A primeira, como o vilão Jorge Junqueira, nos capítulos finais de Como Uma Onda, em 2004. A segunda, como Pedro, nos capítulos iniciais de Belíssima, em 2005. E a terceira, como o vilão Estevão, nos capítulos finais, de Cobras & Lagartos, em 2006. E um detalhe curioso, é que foram três mortes, em três novelas seguidas.

A novela foi vendida para países como Portugal, Canadá, Argentina, Costa Rica, Moçambique,Paraguai
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