Me custou muito livrar-me da culpa que senti pelo seqüestro de minhas irmãs; foram meses, se não anos, de muitos questionamentos e conflitos internos. Senti que o seqüestro de minhas irmãs, e até mesmo o que elas estavam vivendo era por minha culpa. Com muito trabalho de introspecção, junto com uma ajuda psicológica de um profissional, pude recuperar minha segurança, minha auto-estima e acima de tudo valorizar o perdão.
Assim aborda Thalia o difícil processo que viveu junto a sua família quando Ernestina (Titi como Thalia a chama) e Laura foram vítimas de um sequestro na saída de um teatro em que Laura se apresentava com uma peça na Cidade do México.
Thalia detalha em seu livro como este incidente afetou sua família, que constituíam as cinco irmãs, mãe e avó.
Um acontecimento desta magnitude causa danos internos na relação estrutural da família que vive este momento traumático.
E no livro conta como começou o conflito com Laura Zapata:
Enquanto Titi e eu, até hoje, seguimos tendo uma relação muito próxima, o seqüestro distanciou muito Laura e eu, que deixamos de nos falar durante vários anos (....) Laura sentia que ninguém podia compreender sua dor e por mais que eu quisesse apoiá-la, não havia nada que pudesse dizer ou fazer para ajudá-la.
E Thalia reconhece que a morte de sua mãe foi o momento de reconciliação entre elas duas:
Pensar que minha mãe teve que morrer para mudar tudo, faz doer meu coração, como se tivessem dado uma grande mordida; e chora, às vezes, com grande dor.
O novo livro de Thalia 'Cada Día Más Fuerte', que também conta com sua edição em inglês 'Growing Stronger', sai à venda nas livrarias dos Estados Unidos em 1º novembro. A cantora, atriz e empresária faz uma viagem por sua vida: desde sua infância quando perdeu seu pai até quando conheceu Tommy Mottola e o nascimento de seus filhos, Sabrina e Matthew.
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