Delia Fiallo, autora do mega êxito "Cristal", obra venezuelana que deu origem à "Triunfo del Amor", criticou a produção de Salvador Mejía em entrevista à revista TVyNovelas.
Delia, o que você acha de "Triunfo del Amor"?
Assim como aconteceu na versão anterior, "El Privilegio de Amar", deformaram a história. Para essa nova, me reuni com o produtor Salvador Mejía e ele me disse: 'Te dou minha palavra que vou fazer essa novela tal como foi escrita'. Mas é óbvio que não usou meus roteiros, e sim os de "El Privilegio de Amar", e ainda usou a mesma adaptadora, Liliana Abud*, que agora está escrevendo uma versão pior.
E a atuação de Maite Perroni?
Pela sua estatura, nunca poderia ser uma modelo de passarela. Em "Cristal" escolhemos Jeannette Rodríguez, que era alta e tinha simpatia. Mas essa moça não combina com o personagem jamais.
Adela Noriega estava à altura do papel?
Tinha mais porte, mas o que uma modelo de passarela precisa não. Maite muito menos. A vejo e parece que estou vendo o mesmo personagem que fez em "Cuidado con el Ángel". Tinha que ter mudado de penteado, fazer uns reflexos no cabelo. Mas a culpa não é dela, e sim de quem escolheu o elenco.
E o que acha de William Levy?
Como ator, me parece um conjunto magnífico de músculos e dentes. É um rapaz encantadormas não vejo profundidade em sua atuação. É muito frívolo.
O bombeiro que colocaram foi o jogador Cuauhtémoc Blanco, que nem é ator...
Não, e além disso não há ninguém que possa se apaixonar por ele. O bombeiro da minha novela era um bom moço.
E o que você acha do nome María Desamparada?
É o mais ridículo e dramático que já ouvi.
E como você vê Victoria Ruffo?
É uma atriz realmente excelente, mas não para o papel. Ela jamais pode ser vista como uma desenhadora de modas, não passa elegância. Eu me baseei em Carolina Herrera, uma desenhadora venezuelana que tem muitíssima classe.
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